Gestão Familiar
A falta de organização, governança, diretriz, controle, análise, planejamento de onde ser quer chegar e como, deixa a organização familiar à mercê de altos riscos. Risco envolve crise e, não sabendo lidar com conflitos, fator que impede a atribuição de responsabilidades, levando a maioria das empresas familiares à mortalidade.
A cultura organizacional de uma empresa familiar espelha a alma do dono, por isso é tão difícil mudá-la. Já vi empresários com ideias brilhantes, com possibilidades de crescimentos exponenciais que não sobreviveram dada à dificuldade de mudança de cultura exigida pelo mercado somada à falta de gestão profissional.
Ao longo da minha história em gestão familiar, ouvi uma vez de um gerente de banco: “os avôs constroem, os filhos desfrutam e os netos destroem”, máxima baseada nas pesquisas do IBGE, que acusam que apenas 30% das empresas sobrevivem na sucessão familiar.
A cara do dono não abre linhas de crédito, não sustenta a marca. É necessário profissionalização e interpretação dos dados para que possa se manter no mercado e, somente depois, pensar em ser competitiva.
Hélia Lima